quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Ovulação

       O acúmulo do liquido no interior do folículo acaba por causar sua ruptura e a libertação do ovócito secundario, fenônemo denominado ovulação. O ovócioto libertado esta revestido por uma malha de glicoproteínas, denominada zona pelucida, e por células foliculares. Na espécie humana, portanto, o que chamamos de óvulo é, de fato, um ovócito secundário, cuja meiose somente se completará se houver fecundação.
       Se o ovócito secundário não for fecundado, ele degenera aproximadamente 24 horas após sua libertação sem concluir a meiose. Se a fecundação ocorrer, porém, o ovócito secundário terminara a segunda divisão meiótica, com libertação do segundo glóbulo polar ou corpúsculo polar II; este, assimcomo o glóbulo primário, geralmente degenera logo após formar-se.
      No ovário, as células que constituem as "cicatriz" do folículo rompido desenvolvem-se, formando na superficie ovariana ou corpo amarelo, ou corpo-lúteo. Este é uma estrutura amarelada devido ao acúmulo e um carotenóide amarelo, a luteína. O corpo amarelo passa a produzir o hormônio projesterona.

Fecundação

      Progressão dos espermatozóides através do colo do útero. Menos de 100 alcançam as trompas de falópio ( local da fecundação ). Encontro do oócito e do espermatozóide, atraídos por uma substância libertada pelas células foliculares.
       Introdução de espermatozóide entre as células foliculares e reconhecimento pela ligação a receptores específicos da zona pelúcida.Libertação do conteúdo de acrossoma-reação acrossómica com digestão local e travessia da zona pelucida, absorção da cabeça do espermatozóide pelo oócito II.
       Conclusão da meiose formando-se o óvuloe o segundo glóbulo polar; formação da membrana da fecundação impedindo a entrada de mais espermatozóides. Fusão dos núcleos dos dois gametas ( Carlogamia ), formação do ovo ou zigoto.

Ovários

       Os ovários, as gónadas femininas, são duas estruturas ovóides com cerca de 3 cm de comprimento, localizados na cavidade abdominal, na região das virilias. Na porção ovariana mais externa, chamada  córtex ovariano, localizam-se as células que dão origem aos óvulos.
       Formação dos Óvulos: o processo de formação dos gametas femininos é chamado de ovulogênese e tem ínicio antes do nascimento da mulher, em torno do 3° mês de vida intrauterina. Por volta do terceiro mês de vida, elas param de se dividir,, crescem, duplicam os cromossomos e entram em meiose, passando então a ser chamado de ovócitos primários ou ovócitos I.
       Cada ovócito primário é envolvidos por algumas camadas de célula, denominadas células foliculares, que formam uma pequena estrutura na parede do ovárioo folículo ovariano. Ao nascer, a mulher tem cerca de 500 mil folículos; mais da metade deles, porém, degeneram antes da puberdade. Durante o amadurecimento do folículo, ocorre multiplicação das células foliculares e acumulo de liquido intrafolicular.
       Fase Folicular: desenvolvimento de 6 a 12 folículos ováricos que iniciam mensalmente, o processo de maturação. Apenas um dos folículos conclui a maturação degenerando os restantes. Termina ocm a ovulação. As células foliculares e a teca interna produzem estrogênios     
      
  

Vagina e Útero

       A vagina é um tubo de paredes fibro musculares, com cerca de 10 cm de comprimento, que vai do pudendo feminino a base do útero, com o qual se comunica. As paredes da vagina dilatam-se durante a excitação sexual e as grandes glândulas vestibulares secretam substâncias com função lubrificante que facilita a penetração do pênis.
       O útero é um órgão muscular, oco, de tamanho e forma parecidos com os de uma pêra. Em mulheres que nunca engravidaram, ele mede cerca de 7,5 cm de comprimento por 5 cm de largura. A porção mais afilada do útero, conhecida como cérvix uterino colo uterino, é rica em tecido conjuntivo fibroso e tem consistência mais firme que o restante do órgão. O cérvix uterino projeta-se para o interior da vagina, comunicando-se com ela por meio de uma pequena abertura que, durante o parto, dilata-se permitindo a saída do bebê.
        O interior do útero é revestido pelo endométrio, um tecido rico em glândulas, em vasos sanguineos, e em vasos linfáticos. A partir da puberdade, o endométrio torna-se periodicamente ( a cada 28 dias, aproximadamente ). Se não ocorrer gravidez parte do endométrio que se envolve é eliminado juntamente com o sangue resultante da degeneração dos vasos sanguineos, em um processo chamado de menstruação.

       Ciclo Uterino: paralelamente ao ciclo ovárico, ocorre um ciclo uterino ou menstrual com alterações do endométrio (revestimento uterino ). Essas alterações, induzidas por hormonas ováricas, que ocorrem em ciclos de 28 dias

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Órgãos do sistema genital feminino

       O sistema genital feminino compõe - se de órgãos situados extremamente ao corpo da mulher (pudendo feminino) e de órgãos localizados no interior do abdome (vagina, útero, um par de tubas uterinas e um par de ovários).

Pudendo feminino e clitóris

       O pudendo feminino ( anteriormente chamado de vulva) localiza - se na região baixa do ventre, entre as coxas, sendo constituído pelas estruturas denominadas lábios maiores, lábios menores, clitóris e vestíbulo vaginal. 
      Os lábios maiores são duas dobras grossas de pele que se estendem paralelamente desde a região inferior do púbis até as proximidades do ânus internamente aos lábios maiores, há duas pregas de pele menores e mais delicadas, os lábios menores, que delimitam a entrada da vagina, região denominada vestíbulo vaginal.
       Na região anterior do pudendo feminino, perto da junção dos lábios menores, localiza - se o clitóris, um órgão com cerca de 1cm de comprimento, constituído por tecido erétil, que se enche de sangue e fica intumescido durante a excitação sexual. O clitóris é considerado um órgão homólogo ao pênis, mas, diferentemente deste, não contém a uretra.
      A uretra das mulheres abre - se como uma pequena fenda no vestículo vaginal, entre o clitóris e a abertura da vagina. No vestíbulo, os lados da abertura vagina, desembocam os condutos de um par de glândulas, (glândulas vestibulares maiores, ou glândulas de Bartholin) produtoras de secreção lubrificante, que facilita a penetração do pênis no ato sexual. Nas mulheres virgens, isto é, que nunca tiveram relação sexual vaginal, o orifício da vagina é parcialmente recoberto pelo hímen, uma membrana mucosa de função ainda desconhecida que, em geral, se rompe no primeiro ato sexual.